Mudei-me para o Campeche em 1984. Já se discutia na comunidade, ainda que de forma semi clandestina, os requisitos para o desenvolvimento planejado do bairro, afim de evitar a especulação urbana que já se espalhava pelas grandes cidades brasileiras.
Naquele tempo, não havia um único prédio ou casa no trajeto entre o Trevo da Seta e o Trevo do Rio Tavares, e o acesso a "cidade" se dava por dentro do bairro da Costeira, pois não existia a Via Expressa Sul. Ainda assim, eu ia de casa na Pequeno Príncipe, junto à praia, até a Universidade, em apenas 15 minutos.
Logo por 1986 começou a invasão ao mangue do Pirajubaé. Fomos em comissão ao secretário de urbanismo, que nos recebeu com piadinhas de mal gosto, ao ponto de estressar um pastor protestante que fazia parte da tal comissão. Corria o governo de Edson Andrino. De lá para cá passaram-se quase trinta anos. O bairro (e todo o sul da ilha) viraram o caos urbano que se temia. Sem plano diretor algum.
Agora, parece que a coisa vai...
Vai piorar, por que, apesar de toda esperança, TUDO PODE PIORAR UM POUCO MAIS!
A Polícia Militar a serviço da elite que manda na cidade |
Nenhum comentário:
Postar um comentário