Parece que o amor é algo sempre complicado, em qualquer civilização. Apesar disso, todos querem envelhecer na companhia de um grande amor. As canções de amor não se cansam de repetir o mantra do amor eterno. Na minha opinião, quem chegou mais perto da explicação espiritualizada de um grande amor foi um cubano, Pablo Milanez, provavelmente ateu, visto ser comunista de carteirinha, que compôs uma canção chamada "AÑOS". A própria namorada dele, Yolanda, para quem dedicou outra canção primorosa, conta que conheceu Pablo quando este tinha 25 anos de idade e era apenas um rapaz cubano, mulato, pobre e triste. Yolanda o abandonou justamente no pior momento, quando o rapaz descobriu um câncer ósseo e teve que se afastar do mundo artístico para se tratar, vindo a perder uma perna e a ficar vários meses entrando e saindo de hospitais. Apesar, disso, nunca deixou de amá-la.
Pablo construiu sua carreira com várias canções de intensa alegria, mas, foram grandes obras românticas como "Años" que consolidaram um estilo completamente novo e desconhecido da música cubana, a partir do movimento que se autodenominou "Nova Trova", inspirada nas canções românticas dos negros norte americanos, como o blues do delta do Mississipi. Mais tarde, com sua doença sob controle e uma prótese na perna amputada, Pablo Milanez correu o mundo, física e artisticamente. Nenhum outro músico cubano foi tão reverenciado no exterior.
Pablo construiu sua carreira com várias canções de intensa alegria, mas, foram grandes obras românticas como "Años" que consolidaram um estilo completamente novo e desconhecido da música cubana, a partir do movimento que se autodenominou "Nova Trova", inspirada nas canções românticas dos negros norte americanos, como o blues do delta do Mississipi. Mais tarde, com sua doença sob controle e uma prótese na perna amputada, Pablo Milanez correu o mundo, física e artisticamente. Nenhum outro músico cubano foi tão reverenciado no exterior.
Lindo isso e verdadeiro!
ResponderExcluirCom o passar dos anos nossas máscaras de sobrevivência vão dando lugar à verdadeira essência, que é simples, leve, amorosa e verdadeira. Nos desnudamos para sermos mais reais e felizes.
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