Na sucessão de tempos imemoriais, conceitos e paradigmas são transitórios |
Olhe que boa notícia. Os costumes mudam sem parar. Meu avô tinha um conselho na ponta da língua: "Menino, nunca discuta sobre futebol, política e religião!". Era certo que o conclave linguístico se acabava em destempero, pelo menos verbal, quando não na troca de ofensas mais graves. Parece que um quarto tema andava ali, disputando pé ante pé para chegar no trio principal de assuntos preferidos para polêmicas entre a rapaziada. Mulher. Principalmente mulher dos outros. Essa temática perdeu o interesse das gerações mais novas, pois os rapazes passaram de comentaristas a alvos dos comentários femininos. Eu explico: as mulheres estão ficando muito mais interessantes do que os rapazes, em todos os campos de atividade humana, até mesmo no campo da conversa de boteco. Os meninos só querem saber de seus celulares padrão I-phone, onde se atualizam com os principais games do momento, e não querem saber de conversa. Mal aprenderam a pronunciar alguns sons guturais e isso é suficiente para se comunicarem entre si. Digitar conversas naquele tecladinho desconfortável, então, nem pensar! Por isso o assunto "mulher" também perdeu importância, até por que a facilidade e variedade de sexualidades disponíveis hoje em dia, não exige mesmo muito preparo intelectual dos rapazes, como antigamente. Basta sacudir e gozar, não necessariamente nessa ordem. As preliminares ficaram por conta dos jogos de futebol ...
Dos três temas proibidos, futebol, política e religião, a última é disparadamente a mais explosiva, mesmo que se fale de religiões convencionais, bem conhecidas do grande público, como as igrejas cristãs. Mesmo entre elas, quando o evangélico se coloca como proprietário da chave da salvação, o católico se sente ofendido, e vice versa, daí gerando grandes conflitos. Imagine então quando o tema invade áreas tabus. Vidas Passadas, por exemplo. Trata-se de uma área tão sensível, que o mais comum é que as pessoas façam chacotas daqueles que acreditam em reencarnações. Um famoso escritor brasileiro chegou a produzir um livro parodiando o assunto, sob o ponto de vista da galhofa: "Minhas Vidas Passadas (à limpo)", onde o leitor tem oportunidade de dar gostosas gargalhadas, divertindo-se com as situações fictícias que ele cria para meter-se em grandes enrascadas num passado improvável, que ele próprio não leva à sério.
No entanto, a Reencarnação é, junto com a Lei de Causa e Efeito, os principais dogmas de religiões que envolvem bilhões de pessoas no planeta, como os budistas, por exemplo. E se há reencarnação, é por que tivemos várias encarnações anteriores, ou seja, vidas passadas. Caso elas estejam registradas em alguma mídia, que tal recuperar o script? Qualquer ser humano estaria interessado neles, nem que fosse por curiosidade. Mas, se o interesse é avaliar o que foi feito ou os acontecimentos importantes e fundamentais de cada oportunidade, afim de promover a melhoria e o aprendizado constante ao longo da eternidade, neste caso o estudo e a análise dessas vidas passadas seria uma verdadeira benção para o vivente. Ou não seria?
Em quase todas as religiões já experimentadas pela humanidade, o ser humano tem como objetivos a evolução espiritual e o aperfeiçoamento ético. Nossa passagem pelo plano físico seria um projeto da Divindade para aceleração dessa evolução, portanto, uma oportunidade de crescimento. No entanto, a depender de nosso desempenho nessa experiência, ao invés de evoluirmos, podemos simplesmente regredir, graças a outra lei divina, a de Causa e Efeito. Em princípio, do ser espiritual lançado no plano físico, a divindade espera que cresça e aproveite as belíssimas oportunidades de evolução que estão ao seu alcance, orientados por bens naturais que estão presentes em nossa programação original, tais como humildade, lealdade, bondade, desapego, sabedoria, etc. Porém, junto com a programação para o bem, viemos também munidos de uma faculdade inerente à condição de encarnados, o livre arbítrio, que nos dá a capacidade de escolhermos nossos caminhos como quisermos.
Nesse grande laboratório dual, a luz da evolução possível está sempre ameaçada pelas trevas do atraso, ocasionado quase sempre por nossos medos, traumas, descontentamentos e covardia. A prevalecerem essas características ao longo de nossa caminhada, a experiência física estará alinhada com as forças perversas do mal, criando orgulho, vaidade, maldade, preguiça, avareza, etc. Isso vai nos gerar débitos que deverão ser quitados mais cedo ou mais tarde, pois a justiça divina é inexorável e atemporal. Vida após vida, o conjunto de créditos e débitos são checados, até que tenhamos avançado para um ponto a partir do qual nossa evolução tenha se completado, não sendo mais necessário voltar para nova experiência em corpo físico. Nesse estado, dizem os místicos, teremos enfim chegado à Iluminação. Até que se dê esse portentoso evento cósmico, estaremos repetindo o ciclo mais uma vez, nem que seja por milhares e milhares de anos, pois, na eternidade o conceito de tempo não existe.
Como vai saber o ser encarnado sobre suas existências anteriores? Enquanto habitante de um corpo físico, ele não sabe, por que essa lembrança não está disponível na sua memória cerebral, uma vez que veio programado com um véu do esquecimento, parte integrante do sistema de livre arbítrio. No entanto, ao fazer com a divindade um novo acordo de reencarnação, o balanço de créditos e débitos lhe foi mostrado e avaliado. E mais, juntos fizeram um plano de vôo, no qual o ser encarnado assumiu certos compromissos, sempre ligados à evolução espiritual, algo que ele cumprirá ou não, decorrendo daí o sucesso ou fracasso de execução do plano, ou seja, daquela encarnação específica, do ponto de vista tanto do resgate do karma de vidas passadas, quanto do progresso no caminho da evolução espiritual. Todas essas informações ficam armazenadas na sua Alma, digamos assim, aquela mídia que se mantém vida após vida.
Porém, há outras formas de se acessar os arquivos de memórias anteriores ao evento da vida nesta encarnação. É comum que em processos de meditação, induzidos ou não, o praticante tenha insights de episódios ocorridos no mundo astral ou mesmo em vidas passadas. Alguns chegam a acessar os registros akáshicos, onde está armazenado seu pacto reencarnatório.
Outra forma de acesso são os processos terapêuticos baseados em hipnose induzida, em estado alterado de consciência, onde o paciente é levado a recordações fora do alcance de sua memória cerebral, o que Freud chamou de catarse. Sob esta técnica, ao atingir o núcleo de uma experiência traumática ocorrido em vida passada, o indivíduo sentiria a liberação da energia psíquica ali retida, ocasionando a dissolução do nódulo traumático e aliviando os sintomas, e mesmo chegando a cura completa da neurose associada, quando acompanhado por psicoterapias de apoio.
Já na visão espiritista, o terapeuta de vidas passadas trata a suposta presença de espíritos obsessores, seres que têm como objetivo interferir na vida do indivíduo, de modo a minar-lhe as energias vitais e desviá-lo do cumprimento de sua missão na vida, ou seja, seu pacto reencarnatório. Estes obsessores estariam a serviço dos seres de baixa vibração, verdadeiros diabos que vivem nas trevas umbrais e procuram desviar da evolução todos os seres encarnados que se acham indefesos às suas investidas. Neste caso, o terapeuta invoca o apoio de mentores espirituais do próprio indivíduo, que são seus guias de luz, entidades que estão encarregadas da proteção contra os obsessores e outras energias de perfil espiritual vampiresco. Utilizando médiuns encarnados para se comunicar com os espíritos obsessores, o terapeuta executa a doutrinação desses seres das trevas, procurando afastá-los e fazer cessar suas influências, liberando o paciente de volta para sua missão de vida.
Há uma variação da visão espiritista, conhecida como Captação Psíquica, que se utiliza das mesmas técnicas mediúnicas associadas com procedimentos psico terapêuticos, onde o paciente permanece lúcido e sob controle de seus processos mentais conscientes. Só é solicitada sua colaboração para permitir acesso às suas memórias subconscientes e inconscientes, aquelas guardadas em seus componentes sutis, fora da memória cerebral, onde estariam registrados os eventos traumáticos e obsessivos. Aqui, o terapeuta de vidas passadas acessa, através dos médiuns, os aspectos obscuros ou desvios de personalidade do paciente, resistentes ao processo terapêutico convencional ou aos tratamentos espirituais. Interagindo com o paciente à luz do presente, sobre conteúdos e ressonâncias captados de vidas passadas, o tratamento leva o indivíduo a compreender conscientemente a origem de seus traumas, tendo a oportunidade de trazê-los para sua vida atual sob novo enfoque, adequado a seu propósito atual de evolução e projetos de vida. Olhe que boa notícia!
Nesse grande laboratório dual, a luz da evolução possível está sempre ameaçada pelas trevas do atraso, ocasionado quase sempre por nossos medos, traumas, descontentamentos e covardia. A prevalecerem essas características ao longo de nossa caminhada, a experiência física estará alinhada com as forças perversas do mal, criando orgulho, vaidade, maldade, preguiça, avareza, etc. Isso vai nos gerar débitos que deverão ser quitados mais cedo ou mais tarde, pois a justiça divina é inexorável e atemporal. Vida após vida, o conjunto de créditos e débitos são checados, até que tenhamos avançado para um ponto a partir do qual nossa evolução tenha se completado, não sendo mais necessário voltar para nova experiência em corpo físico. Nesse estado, dizem os místicos, teremos enfim chegado à Iluminação. Até que se dê esse portentoso evento cósmico, estaremos repetindo o ciclo mais uma vez, nem que seja por milhares e milhares de anos, pois, na eternidade o conceito de tempo não existe.
Outra forma de acesso são os processos terapêuticos baseados em hipnose induzida, em estado alterado de consciência, onde o paciente é levado a recordações fora do alcance de sua memória cerebral, o que Freud chamou de catarse. Sob esta técnica, ao atingir o núcleo de uma experiência traumática ocorrido em vida passada, o indivíduo sentiria a liberação da energia psíquica ali retida, ocasionando a dissolução do nódulo traumático e aliviando os sintomas, e mesmo chegando a cura completa da neurose associada, quando acompanhado por psicoterapias de apoio.
Já na visão espiritista, o terapeuta de vidas passadas trata a suposta presença de espíritos obsessores, seres que têm como objetivo interferir na vida do indivíduo, de modo a minar-lhe as energias vitais e desviá-lo do cumprimento de sua missão na vida, ou seja, seu pacto reencarnatório. Estes obsessores estariam a serviço dos seres de baixa vibração, verdadeiros diabos que vivem nas trevas umbrais e procuram desviar da evolução todos os seres encarnados que se acham indefesos às suas investidas. Neste caso, o terapeuta invoca o apoio de mentores espirituais do próprio indivíduo, que são seus guias de luz, entidades que estão encarregadas da proteção contra os obsessores e outras energias de perfil espiritual vampiresco. Utilizando médiuns encarnados para se comunicar com os espíritos obsessores, o terapeuta executa a doutrinação desses seres das trevas, procurando afastá-los e fazer cessar suas influências, liberando o paciente de volta para sua missão de vida.
Há uma variação da visão espiritista, conhecida como Captação Psíquica, que se utiliza das mesmas técnicas mediúnicas associadas com procedimentos psico terapêuticos, onde o paciente permanece lúcido e sob controle de seus processos mentais conscientes. Só é solicitada sua colaboração para permitir acesso às suas memórias subconscientes e inconscientes, aquelas guardadas em seus componentes sutis, fora da memória cerebral, onde estariam registrados os eventos traumáticos e obsessivos. Aqui, o terapeuta de vidas passadas acessa, através dos médiuns, os aspectos obscuros ou desvios de personalidade do paciente, resistentes ao processo terapêutico convencional ou aos tratamentos espirituais. Interagindo com o paciente à luz do presente, sobre conteúdos e ressonâncias captados de vidas passadas, o tratamento leva o indivíduo a compreender conscientemente a origem de seus traumas, tendo a oportunidade de trazê-los para sua vida atual sob novo enfoque, adequado a seu propósito atual de evolução e projetos de vida. Olhe que boa notícia!
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