Dilma terminou o ano desautorizando qualquer crise. "Todas as falhas do setor elétrico foram produto de ações humanas. O Brasil é um país imune a apagões", disse, entre outras inacreditáveis fantasias. Se fosse homem, gaúcha que é, por adoção, Dilma seria comparada ao grande Capitão Rodrigo, da obra imortal de Érico Veríssimo, o aventureiro egoísta que só enaltecia a si mesmo, "buenas e me espalho", era seu lema, assim que chegava a algum ambiente amistoso e logo se achava em casa; onde passava a cobiçar e paquerar as mais interessantes mulheres presentes, independentemente se o alvo fosse casada ou freira. É o caso da nossa presidenta! A mídia nacional em peso, Globo e todas as demais, Folha, Estadão, até RBS, presentes na coletiva/café de imprensa promovida em Brasília pela Presidenta, nenhuma delas teve a capacidade/coragem de fazer qualquer pergunta questionadora. Dilma falou à vontade, assim como todos os demais ocupantes anteriores de seu cargo em ocasiões semelhantes. Coisa de um país onde a imprensa exerce um papel muito importante: o de apoiar o governo, qualquer governo!
Levando pau de todo lado, sendo chamada de "golpista" pelos mensaleiros, de elitista pelos pseudo-esquerdistas no governo, enfim, nenhuma agressão vinda do poder parece ofender nossa imprensa. Ela continua no papel de enaltecer as qualidades do nosso tão desenvolvido modelo sócio econômico, responsável pelo grande crescimento que se verifica no país. Disso resulta a imensa popularidade dos Presidentes no poder, FHC que o diga! Passou oito anos bombando. Quando Lula assumiu, FHC virou automaticamente bandido.
Quero ver quando o jogo virar de novo, se é que um dia vai virar...
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