O hino "Vencendo vem Jesus" é uma marcha militar, aqui completamente desvirtuada em nome de um suposto avivamento religioso moderno. Foi feito durante a guerra civil norte americana, assim como tantos outros hinos evangélicos dos batistas. Celebra uma suposta "Volta de Jesus Cristo ao mundo físico", no final dos tempos. Naqueles anos de guerra e destruição, essa esperança era o que mantinha muitos crentes em atividade religiosa, apesar ou justamente por causa da barbárie que os rodeava. Esta crônica utiliza esta ilustração para falar do contrário. Vamos considerar aqui que o cristianismo está perdendo a batalha para Alá. Se você é um cristão fanático e não admite sequer imaginar algo assim, é conveniente parar a leitura por aqui.
Estima-se
que existam 50 milhões de árabes vivendo na Europa, onde crescem a uma taxa de 3% ao ano. Somando com os imigrantes que continuam a chegar, teremos três vezes
mais muçulmanos em 30 anos. Os islâmicos, árabes ou não, vão direto ao nirvana, desde que
tenham permanecidos fiéis, enquanto os cristãos ainda vão depender de um certo
julgamento. Muamar Kadafi, o inconveniente líder espiritual e político muçulmano que os
EUA e Europa liquidaram, dizia que não
há necessidade de qualquer guerra santa, bastava esperar o tempo e a Europa será
islâmica.
Aliás, a
realidade norte americana em relação aos latinos é a mesma. Em três gerações a
América falará espanhol regularmente, como hoje fala o inglês. E depois dos hispânicos, são os islâmicos o grupo que mais cresce. Já são dez milhões de americanos
muçulmanos, tres por cento da população, e estima-se que sejam 50 milhões em
2040. Enquanto isso, as mulheres americanas, canadenses e europeias estão se programando
para terem cada vez menos filhos. Sim, a América e a Europa serão nações latinas e muçulmanas. Quem viver, verá.
Nem a
mídia, nem os governos, nem as religiões ocidentais discutem o assunto, mas, o
fato é que a cultura ocidental está em crise de credibilidade. O comportamento moral de padres e pastores,
além das posições retrógradas assumidas pela alta cúpula religiosa desestimulam
a participação popular. A campanha presidencial no Brasil em 2010 mostrou as
igrejas fundamentalistas cristãs como baluartes do retrocesso, vendendo suas
posições políticas para a direita escancarada, raivosa e preconceituosa.
Tirando a Igreja Universal e poucas outras de natureza pentecostal, todas
perderão prestígio. Enquanto isso, o
mundo muçulmano ferve em devoção à Alá.
Bem fazem os brasileiros, acostumados a lidar com os mascates libaneses e sírios. Para nós não haverá problemas. Nós já os incorporamos em nossa cultura.
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