segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rapte-me, Caetano Veloso!



Caetano Veloso foi o primeiro homem, junto com Gilberto Gil, a assumir sua "porção mulher". Alguns fofoqueiros dizem que até chegou a experimentar a bissexualidade, o que muito comprometia sua imagem de artista, certamente um dos mais importantes do mundo. Foi salvo dessa confusão pela sua então nova  companheira, a empresária multi milionária Paula Lavigne, mãe de dois de seus tres filhos, com quem viveu quase vinte anos. Após a separação, solicitada por ela, porque se apaixonara por um surfista carioca (mundo delirante e fofoqueiro,  este do meio artístico!), Caetano reestreou em grande estilo na noite carioca, ao lado de uma deslumbrante modelo, num restaurante de Ipanema. O jantar foi interrompido por uma furiosa Paulinha, morrendo de ciúmes. kkk. 

O primeiro álbum produzido na fase "Produções Paulinha" foi uma primorosa e rara homenagem à música latino americana, onde Caetano apresentou ao Brasil duas maravilhas que lhe eram desconhecidas: o arranjador Jacques Morelembaum e a compositora peruana Chabuca Granda.

 
Apesar da fama de "porra loca", Caetano sempre foi muito ético e preocupado com os assuntos da vida pública e do combate permanente aos costumes atrasados e caretas de nossa geração de cidadãos e cidadãs de classe média. 
No dia em que o astronauta americano pisou na lua pela primeira vez, Caetano Veloso estava preso. Não chegou a ser torturado fisicamente, como os usuais prisioneiros políticos, até por que sua militância se dava apenas na revolução dos costumes, não chegava a ameaçar a ditadura, nem pretendia tomar o poder. Após algum tempo detido num quartel do exército, foi gentilmente convocado a deixar o país. Que tempos, meu deus do céu, que tempos!!! 
Foi então que conheceu o exílio em Londres, fato que muito influenciou positivamente sua carreira artística, por que pegou os últimos momentos de ninguém menos que The Beatles e o seu último álbum, em meio à última influência de John Lennon, enquanto Beatle, que foi a religiosidade e filosofia indianas, tão marcadamente presente nesta canção que vos apresento. A Tropicália nunca mais foi a mesma!



Pedro Almodovar é um dos meus cineastas preferidos. Apaixonado por Caetano Veloso, como eu, colocou o bahiano numa película, o mega sucesso "Fale com Ela". Ali, Caetano mostrou ao mundo o arranjador Jaques Morelembaum. Ambos transformaram uma canção chinfrim mexicana num evento artístico fantástico, com ares de sofisticação e bom gosto. No filme, Almodovar coloca um personagem a dizer algo mal educado, após ouvir a canção, num bar de Barcelona, se não me engano. O personagem diz para a sua namorada ao lado "Esse Caetano me arrepia os cabelos do cú". Desculpem crianças, não sabia que vocês estavam na sala, kkk.


A identificação de Caetano com Barcelona veio do caráter libertário daquela cidade mediterrânea, que muitos apontam como a verdadeira capital do mundo moderno. Para ela, Caetano dedicou uma de suas melhores canções, onde a coloca em destaque entre as cidades mais importantes do mundo de suas memórias afetivas.




Um comentário:

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